Mitos e Verdades sobre o Flexitarianismo
O flexitarianismo é uma dieta flexível que busca aumentar o consumo de alimentos de origem vegetal e diminuir a ingestão de carne. Está ganhando cada vez mais adeptos por sua abordagem equilibrada e sem restrições radicais.
No entanto, como qualquer outra tendência alimentar, surgem mitos sobre esse estilo de vida que podem confundir as pessoas. Neste artigo, vamos explorar mitos e verdades para ajudar você a entender melhor o flexitarianismo e a sua abordagem saudável e sustentável!
Leia neste artigo:
Flexitarianismo é apenas uma dieta da moda
Nos últimos anos, muitas dietas e tendências alimentares estão surgindo. Por isso, é até compreensível achar que o flexitarianismo é apenas uma dieta modinha. No entanto, ele se destaca como uma abordagem alimentar sólida e baseada em princípios bem fundamentados.
A prova da sua validade é o aumento de seus adeptos, que aceitam o flexitarianismo como uma abordagem realista para a alimentação consciente. É muito mais que uma dieta passageira, é uma resposta à crescente conscientização sobre questões de saúde e sustentabilidade a longo prazo.
Por ter uma abordagem mais flexível, o flexitarianismo se destaca como uma maneira sensata de fazer escolhas alimentares que beneficiam tanto as pessoas quanto o planeta.
É impossível obter proteína suficiente em uma dieta flexitariana
Esse é um mito que atinge todas as dietas que propõe a redução no consumo de carne. Ele surge da crença que muitas pessoas têm de que a única fonte significativa de proteína é a carne.
Contudo, o que nem todos sabem é que a carne que comemos é rica em proteína porque os animais se alimentam de fontes de proteínas vegetais! E a dieta flexitariana enfatiza o aumento da ingestão de alimentos à base de plantas, como legumes, grãos, nozes, sementes e leguminosas.
Esses alimentos são fonte de proteínas e fornecem uma quantidade adequada se consumidos em variedade e em quantidade suficiente. Além disso, aqueles que não conseguem ingerir a quantidade certa, devem procurar um profissional da saúde para realizar a suplementação.
É um mito acreditar que ao aderir ao flexitarianismo você não obterá proteína suficiente. Quando há um esforço consciente para incluir uma variedade de fontes de proteína vegetal, é super viável atender às necessidades básicas de maneira equilibrada.
Flexitarianos não fazem a diferença no meio ambiente
Este mito afirma que a redução do consumo de carne não tem um impacto significativo nas questões ambientais, como diminuição dos gases de efeito estufa ou a preservação dos recursos naturais.
Embora os flexitarianos não excluam totalmente a carne de seu cardápio, mesmo que seja algumas vezes na semana, existe sim um impacto positivo no meio ambiente. A produção de carne consome enormes quantidades de água e terras. Por isso, até mesmo as pequenas reduções podem contribuir para a conservação desses recursos valiosos.
Conforme a Food and Agriculture Organization (FAO) da ONU, a pecuária é responsável por cerca de 14,5% das emissões globais de gases de efeito estufa, mais do que todas as emissões de transporte combinadas.
De acordo com o Instituto de Recursos Mundiais, se todos os americanos reduzissem o consumo de carne em apenas 10%, equivaleria a tirar 26 milhões de carros das estradas em termos de emissões de gases de efeito estufa.
A redução do consumo de carne ajuda a conservar água. Segundo a organização Water Footprint Network, a produção de carne bovina tem uma pegada hídrica muito alta, com mais de 15.000 litros de água necessários para produzir 1 kg de carne bovina.
É difícil equilibrar uma dieta flexitariana
Quando se pensa em uma nova dieta, é normal que as pessoas pensem que é difícil se adaptar e saber equilibrar no dia a dia. Principalmente se pensamos nas dietas vegetariana ou vegana.
Mas o flexitarianismo oferece uma abordagem muito mais flexível e de fácil adaptação. Ele incentiva a inclusão de uma variedade de alimentos. Ou seja, esta é a oportunidade para experimentar novos alimentos, frutas, legumes, grãos integrais, nozes, sementes e leguminosas.
Além disso, não é necessário fazer uma transição radical para o flexitarianismo. É possível adicionar aos poucos mais refeições baseadas em plantas e gradualmente reduzir o consumo de carne. Falamos aqui em redução e não exclusão total! Por isso, a mudança é muito mais fácil de manter.
Essa diversidade de alimentos facilita atender às necessidades nutricionais. Fazer o planejamento de suas refeições também é fundamental e contribui para obter uma variedade de nutrientes.
Lembrando que é sempre importante fazer o acompanhamento com um profissional da saúde que pode ajudar a criar um plano alimentar adequado para suas necessidades.
Agora que desmistificamos alguns dos mitos comuns e compartilhamos as verdades sobre o flexitarianismo, esperamos que você tenha uma visão mais clara e informada desse estilo de vida alimentar!
Se você quer aprender mais sobre alimentação saudável e sustentável, continue acompanhando nosso blog! Descubra mais artigos informativos e dicas práticas!
Gostou desta receita? Comente!